sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Sobre o Poema Como Eu Te Amo?

Fazer um Sidewiki de mim?

Mas é que tem uma frase, nesse poema que não parece uma criação terrena.

Quem sabe foi n'outros mares, ares, maresia que o meu "Eu Lírico" inventou de sair-se com essa-uma bela frase. Você clica por aí, em algum lugar...
Pronto, nesse link:
http://www.lustatotenterrara.com/visualizar.php?idt=1977757
que você acessa o poema completo.

Eu, de minha parte considero esse trecho que segue, uma essência, tipo Chanel n.º 5, ou tipo "um beijo de amor verdadeiro" do filme "Princesa Encantada", por sinal, excelente, p'ra quem ainda não viu. (mas não vá se animando, que o meu gosto é assim um tanto e meio eclético). Considero-o no mesmo nível de "Feitiço do Tempo", "O Céu Pode Esperar" ou Ghost (com Demi Moore e aquele belo exemplar masculino que já se foi esses dias - e que, p'ra variar, não lembro o nome - é homem, logo, explicado meu esquecimento).

Bom, aqui vai o fragmento (se tivesse só 140 caracteres, seria perfeito para o Twitter. Mas dá pra fazer dois twiters:

"Eu te amo assim
Entre o desejo e a devassidão."

"E entre o absurdo e o tudo o mais
eu te amo assim de um jeito
em que tudo o mais fica diminuto
e que só é grande o que vem de ti."

Só pode ter sido escrito por Antero Vaz de Andrade, esse grande Árcade da Literatura Contemporânea.

Abraço.
Lustato
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referente a:

"Entre o desejo e a devassidão.E entre o absurdo e o tudo o maiseu te amo assim de um jeito em que tudo o mais fica diminutoe que só é grande o que vem de ti."
- Como Eu Te Amo? (ver no Google Sidewiki)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Pedra Fundamental

Lustato Tenterrara - 06/12/2009
Escritor, advogado, jurisfilósofo, Escritório de Advocacia Dr. Luiz Carlos Carvalho de Melo
Da poética em Vinicius de Moraes ninguém duvide. Sonetista apaixonado e apaixonante. Danusa Leão, em seu livro "Quase Tudo" revela os bastidores da vida de Vinicius de Moraes. Nada que já não se soubesse. Referi, apenas, por que chamou a lembrança.
Vinicius como sempre apaixonado ao extremo. Quando não estava enclausurado vivendo uma paixão, estava pelos bares e calçadas procurando uma nova paixão.
Este poema bem reflete o estado sempre apaixonado de Vinicius.
"Meu Deus! Eu quero a mulher que passa". Sinta o lirismo, a busca errante.
Várias leituras se pode inferir. Perceba a mudança verbo-pronominal impecável. Ora a mulher que passa é "ela", terceira pessoa do singular; ora a mulher que passa é "tu", segunda pessoa do singular. Vinicius alterna tais nuances no decorrer do poema, findando na terceira pessoa do singular, representando a ausência e a distância do ser amado, no entanto, o poema é leve, como se fosse uma brincadeira, um exercício literário. Perceba, na estrofe final, no primeiro verso, o trocadilho: "Que fica e passa" com "que pacifica". E continua, agora, sério a constatar o inexorável: "Que tanto é pura como devassa! // Que bóia leve como a cortiça;", findando com o que poderíamos dizer, num verso cínico: // "E tem raízes com a fumaça."

Cremos que Vinicius utilizou-se desse poema referindo-se aos seus amores já passados, findos, acabados, replicando a sua paixão duradoura -- ainda -- com a efemeridade das paixões femininas. Ter "raízes como a fumaça" é um fecho perfeito a comprovar nossa assertiva.
(Lustato Tenterrara)

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